A maioria das vezes, vivemos a ruptura como o fim de um "todo" ao redor do qual girava a nossa vida.
Todas as relações, não só as sentimentais, passam por diferentes fases e, nestas, há circunstâncias que as enriquecem e outras que as marcam negativamente. Toda a emoção esfuma, pouco a pouco. A vontade de partilhar as mesmas coisas, os mesmos sonhos, tudo o que antes unia, passa para um segundo plano, sentimos como autênticos estranhos. Um fracasso sentimental não é o fim de tudo, mas sim o princípio de novas vivências.
Viver com alguém é aceitar ser transformado pelo outro e, transformar-se.
É necessário sabedoria para saber quando alguém veio para ficar. E também para quando é bom e passageiro.
É vital saber enfrentar uma ruptura, não como o fim de algo, mas como início de uma nova etapa, que servirá para nos conhecermos melhor. Quem é essencial só precisa saber aguardar.
PS: Vivemos numa época em que se confunde o amor necessário do amor contingente. Segundo o filosofo francês Jean-Paul Sartre, o amor necessário é aquele que nos organiza a vida, que estabelece alicerces. É o que nos leva a uma vida a dois na expressão mais comum ao passo que, o contingente é a paixoneta, o interesse, a amizade súbita.
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